sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Enem 2011 pode ser cancelado


Ministério Público Federal do Ceará pediu a anulação total das provas do Enem ou anulação apenas das questões que supostamente foram vazadas em escola.  
                             
Por: http://bagarai.com.br/enem-2011-pode-ser-cancelado.html


O Ministério Público Federal do Ceará abriu nesta quinta-feira(27) uma ação civil pública pedindo que a Justiça Federal determine a anulação total das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011) ou a anulação apenas das questões que foram aplicadas no simulado de uma escola particular de Fortaleza.
Segundo o MPF/CE, A medida adotada pelo Inep não atendeu à recomendação encaminhada, quarta-feira, 25, pelo MPF. Para Oscar Costa Filho, os alunos não podem ser responsabilizados pelo vazamento de questões através do simulado elaborado pelo estabelecimento de ensino. “Nos concursos públicos, o direito é coletivo. O simulado realizado pela escola de Fortaleza, nas vésperas da aplicação do Enem, continha 13 questões com conteúdo idêntico às seguintes questões do Exame Nacional do Ensino Médio: no 1º dia, prova amarela, questões de nº 87, 46, 50, 74,57,34,32,33; 2º dia, prova amarela, questões de nº 113, 180, 141, 173 e 154.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O que é bullying?

Por: Revista nova escola

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

2. O que não é bullying?

Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying.
Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. ''Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor'', explica a especialista.

3. O bullying é um fenômeno recente?

Não. O bullying sempre existiu. No entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater.

A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções maiores. "O fato de ter consequências trágicas - como mortes e suicídios - e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil (164 págs., Thesaurus Editora tel. (61) 3344-3738).