sábado, 3 de dezembro de 2011

Aula passeio em Serra Pelada


Posted by PicasaNo dia 15 de Novembro alunos e professores da Escola Domingos Cardoso, tiveram a oportunidade de participarem de uma aula de campo juntamente com as turmas do projovem urbano, em um cenário histórico, um lugar que é uma verdadeira aula de história, a tão conhecida Serra Pelada, fomos recebidos por alguns professores e moradores da localidade que prepararam um vídeo para conhecer-mos melhor essa região que desperta tantos olhares curiosos, em seguida fomos em um passeio proximo à antiga serra de onde era extraída o ouro, hoje apenas um grande assude com aproximadamente 150metros de profundidade, segundo a informação fornecida por uma das pessoas que nos acompanhavam.
 Proximo ao lugar aonde era o morro de onde se extraía o ouro, alguns alunos chegaram a questionar os professores da localidade o por quê de um lugar que já gerou tanta riqueza e que ainda tem muito a ser explorado, as pessoas vivem em um total descaso, então alguem respondeu que essa realidade se ver é por conta de que as mineradoras, o governo local e as poucas pessoas que detem o poder naquela região não ligam para o povo, ao contrario disso gostariam que a população inteira já tivesse desistido de tudo por ali.
Um outro motivo de tanto miséria é que aquele povo vive em um completo sonho, ou seria melhor dizer pesadelo?, já que há décadas de lutas e mais lutas em nunca chegaram a um denominador comum de que a caçada ao ouro de serra pelada acabou...


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Divisão vira aprendizagem aos alunos da Escola Domingos Cardoso


Neste dia 09 de novembro aconteceu na Escola Domingos Cardoso o 1º ensaio do debate sobre a Divisão do Estado do Pará que acontecerá na proxima semana entre os alunos das turmas de 8º ano do ensino fundamental. Para quem pensa que a discussão sobre a divisão do Estado do Pará pertence apenas para gente grande, precisa ver como esses alunos expõem suas opiniões sobre o assunto... 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Enem 2011 pode ser cancelado


Ministério Público Federal do Ceará pediu a anulação total das provas do Enem ou anulação apenas das questões que supostamente foram vazadas em escola.  
                             
Por: http://bagarai.com.br/enem-2011-pode-ser-cancelado.html


O Ministério Público Federal do Ceará abriu nesta quinta-feira(27) uma ação civil pública pedindo que a Justiça Federal determine a anulação total das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011) ou a anulação apenas das questões que foram aplicadas no simulado de uma escola particular de Fortaleza.
Segundo o MPF/CE, A medida adotada pelo Inep não atendeu à recomendação encaminhada, quarta-feira, 25, pelo MPF. Para Oscar Costa Filho, os alunos não podem ser responsabilizados pelo vazamento de questões através do simulado elaborado pelo estabelecimento de ensino. “Nos concursos públicos, o direito é coletivo. O simulado realizado pela escola de Fortaleza, nas vésperas da aplicação do Enem, continha 13 questões com conteúdo idêntico às seguintes questões do Exame Nacional do Ensino Médio: no 1º dia, prova amarela, questões de nº 87, 46, 50, 74,57,34,32,33; 2º dia, prova amarela, questões de nº 113, 180, 141, 173 e 154.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O que é bullying?

Por: Revista nova escola

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

2. O que não é bullying?

Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying.
Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. ''Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor'', explica a especialista.

3. O bullying é um fenômeno recente?

Não. O bullying sempre existiu. No entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater.

A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções maiores. "O fato de ter consequências trágicas - como mortes e suicídios - e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil (164 págs., Thesaurus Editora tel. (61) 3344-3738).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Piso nacional do professor deve ter reajuste de 16,68% e passar para R$ 1.384 em 2012

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/




A memória do cálculo de lei orçamentária para 2012, enviada ao Congresso Nacional pelo Ministério do Planejamento e divulgada nesta terça-feira (20) prevê um aumento de 16,68% no valor mínimo investido por aluno pelos governos municipais, estaduais e federal. A diferença entre um ano e outro neste valor é o cálculo utilizado pelo MEC (Ministério da Educação) para o piso nacional dos professores: por conta disso, o salário mínimo docente deve ir dos atuais R$ 1.187 para um valor em torno de R$ 1.384.

O total mínimo investido por aluno do ensino fundamental passará dos R$ 1.722,05 para R$ 2.009,45. A origem desse dinheiro é o Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) e os Estados que não conseguem atingir esse mínimo recebem uma complementação da União.
Pela primeira vez, Minas Gerais e Paraná precisarão receber o dinheiro, geralmente destinado a Estados mais pobres. Piauí e Rio Grande do Norte vão conseguir pagar o valor. Os outros Estados que continuam na lista são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba e Pernambuco. No total, a complementação chegará a R$ 9.603.858.15 em 2012.
Os valores exatos devem ser definidos em breve pelo Ministério da Educação.

Salário 

O valor mínimo pago aos docentes estava sendo contestado por alguns Estados até uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), em abril, que decidiu que o total deveria ser encarado como vencimento básico.

Desde então, professores vêm fazendo paralisações para garantir o direito e os Estados tentam se mobilizar para pagar o valor. O caso mais emblemático é o de Minas Gerais, onde os docentes estão parados há mais de cem dias. Eles pedem o pagamento do piso definido pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), calculado em R$ 1.597,87, mas anunciaram que aceitarão negociar o valor nacional mínimo.

Investimento por aluno

O valor investido por aluno já era considerado insuficiente para uma educação de qualidade em 2011. Cálculos do CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial), feitos com base no PIB (Produto Interno Bruto), mostram que o valor deveria ser de, no mínimo, R$ 2.194,56 -ainda acima do previsto para 2012.

Fonte: Portal UOL

Audiência Pública na Câmara Municipal discutirá programa “Minha Casa Minha Vida” em Parauapebas




sexta-feira, 9 de setembro de 2011

MEC Distribuirá Tablets ao alunos da rede pública


Objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia

Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets - computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espessura de um livro - a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada quinta-feira,01/09/11 pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro. O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.
Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano. "Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais. O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais. Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público. São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental."

O ministro disse que o MEC está em processo de transformação. "Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets. Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venhamos a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria."
Haddad não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das "centenas de milhares". Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

"O MEC, neste ano, já publica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda. A ordem de grandeza do MEC é de centenas de milhares. Em 2012, já haverá uma escala razoável na distribuição de tablets."

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Divisão do Pará em três estados custaria R$ 5 bilhões, estima Ipea

G1

Caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós serão economicamente inviáveis e dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas, afirma o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri.

Prefeitos das cidades que passariam a ser capitais na hipótese de aprovada em plebiscitos a divisão do Pará defendem a criação dos estados. Eles apontam a distância da capital e a consequente ausência do governo estadual como os motivos para a divisão do estado - veja mais informações no fim da reportagem.

Nesta quinta-feira (5), a Câmara aprovou projetos de realização de plebiscitos para decidir sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seriam desmembrados do Pará. No caso de Carajás, um decreto deve ser promulgado pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), autorizando a realização da consulta. No caso de Tapajós, o plenário da Câmara aprovou o plebiscito, mas ainda falta votação no Senado.

O economista do Ipea fez cálculos, a pedido do G1, considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, e concluiu que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do Ipea.

O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. “Nessas bases, não tem estado que se sustente”, afirma Boueri.

Os cálculos do pesquisador se baseiam nCriação de novos Estados divide opiniões no Pará

Discussão sobre conveniência da mudança na geografia local leva em conta argumentos como Belo Monte e até a morte de Dorothy Stang

as médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria.

Para piorar a situação, a estimativa não leva em conta os altos investimentos envolvidos na criação de estados, lembra o pesquisador, como a construção de edifícios públicos e, no caso do interior do Pará, a necessidade de implantar infraestrutura, já que será necessário ampliar aeroportos e rodovias. Para Boueri, Tapajós e Carajás “serão estados de boca aberta, esperando o dinheiro do governo federal”.

Maria do Carmo, prefeita de Santarém, prevista para ser a capital de Tapajós, diz que a criação do novo estado é uma reivindicação histórica e cultural. "Estamos a mais de 800 quilômetros da capital. Os recursos e os serviços não chegavam", disse. De acordo com a prefeita, "mesmo com o aumento da presença dos governos federal e estadual, permaneceu o espírito separatista".

Maurino Magalhães, prefeito de Marabá, que pode ser a capital de Carajás, disse que vai "batalhar" pela criação da nova unidade da federação. "A maioria da população da região é favorável à divisão", disse Magalhães. "Somos uma região de difícil acesso e com pouca presença do governo estadual. Por isso, vai ser importante a criação de Carajás para o desenvolvimento da nossa região."

Em nota, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), se disse favorável ao plebiscito, mas afirma que a população "deve ter total clareza do que vai escolher e suas reais consequências".





Criação de novos Estados divide opiniões no Pará

Discussão sobre conveniência da mudança na geografia local leva em conta argumentos como Belo Monte e até a morte de Dorothy Stang



Matheus Pichonelli, iG São Paulo | 06/05/2010 08:10


Se proposta for aprovada, o Pará vai ser o menor dos três Estados que vão surgir da sua divisão
Marabá e Santarém são hoje as principais cidades das regiões, respectivamente, e poderiam ser alçadas ao título de capitais dos novos entes federativos. Pelo desenho, Tapajós, a área mais extensa, teria 230 mil habitantes e Carajás, 1,6 milhão. O restante do Estado ficaria com 4 milhões de habitantes.


Leia mais:
A discussão sobre a conveniência da mudança na geografia da região leva em conta argumentos que vão desde a instalação da usina de Belo Monte na região de Tapajós, um dos principais projetos energéticos do mundo, até a morte da missionária Dorothy Stang – assassinada, segundo defensores do projeto, pela ausência do poder público na Amazônia. Se aprovada, a proposta será votada em plebiscito a ser organizado e fiscalizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará. A expectativa, porém, é que o plebiscito, se aprovado, seja realizado apenas no ano que vem – o projeto ainda tem que voltar para o Senado. A consulta seria realizada nos municípios que poderão integrar as novas unidades. Caberá à Assembleia Legislativa paraense discutir os impactos administrativos, financeiros, econômicos e sociais da divisão territorial.
Já a divisão de opiniões foi exposta em recente debate promovido pela Câmara entre dois deputados paraenses: Zenaldo Coutinho (PSDB), crítico da proposta, e Giovanni Queiroz (PDT), um dos maiores entusiastas da separação.
Além dos custos com o aparato burocrático, com a criação de estruturas de governo, tribunais de conta, de Justiça, Assembleias Legislativas e representações federais – ao menos seis novos senadores e 16 deputados representariam os novos Estados em Brasília –, Coutinho diz temer que as regiões, isoladas, sofram um processo de empobrecimento. Ele diz não ser possível comparar a situação no Pará com a de Estados desmembrados nos últimos 30 anos, como Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e Goiás e Tocantins, este mais recente. No caso de Tapajós, diz, a área possui enormes áreas florestais e indígenas de conservação integral. Por isso, o modelo aplicado no Tocantins, área de cerrado, sem restrições ambientais para o chamado corte raso e que se transformou em fronteira agrícola e pecuária no Brasil, não se aplica ao novo possível território.
“Minha preocupação é com a dificuldade do PIB da região do Tapajós, que hoje é de 10% do Estado. Isso vai ter efeito na educação, na saúde, na segurança pública. Corremos risco de empobrecimento da região”, defendeu, durante o debate promovido pela Câmara.
Em relação a Carajás, uma das áreas mais ricas em minério de ferro do planeta, o deputado tucano lembra que das 20 milhões de cabeças de gado em todo Estado, 14 milhões ficam na futura Carajás, “uma região rica, mas um Estado pequeno, menor do que a Vale [mineradora que atua na região]”. Ou seja: a riqueza deixaria de ser distribuída entre os outros municípios, conforme o argumento Ele lembra também que, mesmo com a riqueza gerada pelo sul do Estado, áreas do norte, como Marajó, apresentam um dos piores IDHs do País.
Já Queiroz afirma que não existe hoje na Amazônia um projeto de desenvolvimento para a região maior do que a divisão geopolítica. Para ele, não há risco de empobrecimento de Estados isolados. Para sustentar a opinião, lembra que o mesmo era dito de Mato Grosso, quando deu origem a Mato Grosso do Sul, há 30 anos, e de Goiás, de onde surgiu o Tocantins. Afirmou, durante o mesmo debate, que atualmente os “Estados-irmãos” cresceram mais do que a média nacional e hoje têm índices semelhantes de desenvolvimento. No Tapajós, por exemplo, cita áreas de produção de cacau e de peixes que podem alavancar a economia local, diferentemente do que ocorre hoje.
“Vamos deixar quem quer independência [decidir]. São 1,3 milhão de pessoas numa área de rio amazonas piscoso, que produz e ajuda a abastecer a região, inclusive Manaus. Belo Monte [que ficaria no Tapajós] é extremamente importante para o Brasil e vai desenvolver muito a região. Temos uma fronteira agrícola Cuiabá-Santarém formidável, migrando para aquela região”, afirma.
Além dos parlamentares, a proposta de divisão do atual Pará em três Estados é debatida em comitês na internet, que abriga o “Movimento pelo Plebiscito do Novo Estado Sustentável”, que quer Tapajós, e o “Comitê Carajás”. Este último, inclusive, divulga os nomes dos diretores do comitê, que já elegeu os “inimigos” da proposta, entre eles o deputado Zenaldo e a governadora Ana Julia Carepa (PT-PA). A reportagem encaminhou questões à governadora sobre como o governo local acompanha a situação, mas não houve resposta até a noite de quarta-feira.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/criacao+de+novos+estados+divide+opinioes+no+para/n1237609503675.htm

 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Divisão do Pará

A proposta de divisão do Pará

Localizado na Região Norte, o estado do Pará, com extensão territorial de 1.247.950,003 quilômetros quadrados, é a segunda maior unidade federativa do Brasil, correspondendo a 14,6% do território nacional, atrás somente do Amazonas (1.559.161,682 km²). Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população é de 7.581.051 habitantes, distribuídos em 143 municípios.
A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores desse projeto alegam que em razão da extensão paraense, as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área proporcionaria administrações mais eficientes.
Outros estados brasileiros foram criados através da divisão de uma unidade federativa, como, por exemplo, o Tocantins (divisão de Goiás) e Mato Grosso do Sul (fragmentação do Mato Grosso).
Caso seja concretizada a fragmentação do território paraense, o estado de Carajás, localizado na porção sudeste, terá 285.000 quilômetros quadrados, cuja capital será a cidade de Marabá. A população dessa região é de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. Essa região apresenta grande riqueza mineral (minério de ferro), além do desenvolvimento da pecuária.
O estado de Tapajós, por sua vez, terá 722.000 quilômetros quadrados, sendo, portanto, o mais extenso. Apesar de compreender a maior área do Pará, essa região é a menos populosa: cerca de 1 milhão de habitantes. Sua capital será a cidade de Santarém. Essa região apresenta pouco desenvolvimento econômico, composta por grandes áreas preservadas e muitos rios.
Restariam cerca de 240.689 quilômetros quadrados para o estado do Pará, sua população seria reduzida para aproximadamente 5,2 milhões de habitantes.
Opositores a essa divisão argumentam que esse processo geraria gastos desnecessários para a União e que essa proposta é uma estratégia política, pois 3 novos cargos de senadores e 8 de deputados seriam proporcionados para cada um desses novos estados.
Outro aspecto negativo alegado refere-se à economia dessas novas unidades federativas, visto que a região de Tapajós possui grandes áreas florestais, sendo proibido o desmatamento, além de reservas indígenas e áreas de conservação integral. No entanto, os defensores dessa divisão alegam que Tapajós possui grande potencial econômico, através da expansão da fronteira agrícola.
Caso seja aprovado o projeto de divisão do Pará, um plebiscito será organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER) paraense. Essa votação está prevista para 2011, caso seja aprovada, o Pará não será afetado somente no espaço físico, mas também nos aspectos administrativos e socioeconômicos.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Desenvolvimento da aula sobre memórias literárias


Professor Manoel


Fotos dos alunos da 7ª- série "B" no desenvolvimento de uma atividade em sala sobre memorias. A qual os alunos tiveram a oportunidade de ouvir as memorias do professor Palmeiras...




quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A carta como gênero em sala de aula



Constantemente me pergunto se a carta é ou não um gênero trabalhado nas escolas, pois, a maioria dos alunos ao saírem do ensino fundamental ainda tem uma ideia erronia ou simplesmente não sabem quanto ao uso desse gênero textual dentro e fora da escola. Então, fui buscar na base, no como se trabalha o gênero cartas nas escolas públicas do município aonde trabalho, aos livros didáticos, só então, pude perceber que nos livros didáticos não se encontra a carta como um gênero igual aos outros, não é dado a ela a mesma importância que se é dada aos outros gêneros como a fábula, a crônica, o conto e etc. Percebe-se aí um impasse, as crianças aprendem apenas a sua estrutura, ficando assim a aprendizagem apenas na teoria, prática que é bom nada.
No entanto, sabemos também que a carta pessoal vem perdendo espaço com todos os novos meios de comunicação existentes e com o constante crescimento e surgimento de novas tecnologias, podemos usar como exemplo o telefone celular, o email e todos os outros meios eletrônicos de se manter contato com alguem. Na plena era da computação fica mais fácil bater um papo via celular ou via email que ter que ficar dias e dias esperando uma correspondência pelo correio convencional, tendo em vista esse avanço e que esse meio de comunicação tão usado outrora já está quase extinto em algumas regiões, a carta deveria ter um lugarzinho especial e de maior importância em nossas salas de aula, pois, como sabemos essa palavra carta é bem ampla, porque existem vários tipos de cartas; a carta pessoal, a comercial, a de solicitação de emprego, e outras que os alunos deveriam saber escrevê-la quando necessária mais que não é ensinado nas escolas ou simplesmente passa despercebida pelas pessoas. Em um trabalho recentemente realizado em uma escola aonde trabalhado pude constatar o que foi dito neste paragrafo.
Realizei na escola aonde trabalhado uma pesquisa que envolvi três turmas de 8º ano do Ensino Fundamental, o qual, pedi a eles que escrevessem uma carta pessoal a alguem que tivessem saudade ou que gostaria de dizer a ela ou alguem próximo a eles, o pai, a mãe, um irmão, a um parente distante. Iniciei o trabalho proporcionando um momento de reflexão na sala de aula, com música evangélica, testemunho dos próprios alunos do que seria a reflexão, e depois, pedi para que eles escrevessem uma carta a essa pessoa, o resultado foi impressionante, a cada (10) dez alunos (1) um sabia escrever ou tinha noções de como iniciar a escrita, porém todos fizeram o que eu havia solicitado, escreveram uma carta, todavia, não sei se o que ocorreu foi por conta do momento a qual estavam envolvidos emocionalmente ou se este seria o resultado real da situação, suas cartas mais pareciam bilhetes, não tinham estrutura de carta, não tinha assunto a ser tratado em uma carta a pessoa que eles haviam decido escrever, não havia pontuação, e alguns nem mesmo parágrafos tinham.
Pensando nesta possibilidade escolhi (10) dez alunos e pedi a que eles escrevessem uma carta a mesma pessoa a quem haviam escrito antes e enviassem para o meu email, assim, saberia se o resultado seria o mesmo...